quarta-feira, 14 de maio de 2025

Horror Brasil 2




Em plena ditadura militar, a década de 70 foi a mais promissora para o Horror brasileiro no cinema. O movimento 'Udigrudi' ( o underground verde-amarelo, também conhecido como Cinema Marginal) e a emergente produção da chamada Boca do Lixo providenciaram o estufo 'B' necessário. Infelizmente, uma grande parte desses filmes são obras perdidas, não preservadas em outras mídias...


"Phobus, Ministro do Diabo" (1970) de Luiz Renato Brescia



Phobus (Ivaldo Selva), líder de uma seita do antigo Egito, sacrifica uma jovem dançarina, enfiando-lhe uma faca no peito, e torna-se imortal por meio de um pacto com as forças do mal, mas não consegue concluir seu plano de dominar a Terra. Ele falha ao tentar tornar imortais a princesa Íris e a rainha Aminófis, que são mortas antes da conclusão do ritual. Cinco mil anos depois, na atualidade, Phobus, agora vivendo como o professor de filosofia Flávio (Ivaldo Selva) reencontra em Belo Horizonte as duas mulheres reencarnadas:  Tânia / Íris (Neide Giovanni), e Wilma / Aminófis (Zélia Marinho). 



Ele pretende refazer os ritos malignos e possuir as duas mulheres, contando com a ajuda de seus assistentes fantasmas / mortos vivos que carregam tochas.



O mineiro de Juiz de Fora, Luiz Renato Brescia (1903-1988) era um apaixonado pela arte cinematográfica, e entre 1921 e 1927, estudou cinema e química fotográfica em Milão, na Itália. De volta ao Brasil se aventurou de forma independente, e produziu um exótico exemplar nacional de filme épico ao estilo 'peplum' - "Nos Tempos de Tibério César" (1952), dirigido e escrito por seu filho Ettore Brescia. Entre 1965 e 1970, novamente com roteiro de Ettore, dirigiu em Belo Horizonte, com a colaboração da população, de duas rádios locais, estudantes universitários e de atores semi-profissionais, seu terror inspirado em H.P. Lovecraft.



Realizado com um elenco de amadores, equipe técnica diminuta e contando com inúmeros “defeitos especiais” óticos desenvolvidos pelo próprio diretor, a obra só receberia um lançamento precário em 1974, encerrando a carreira de Brescia, e o filme hoje, é uma mídia perdida.


"Barão Olavo, o Horrível" (1970) de Júlio Bressane



O velho e decadente Barão Olavo (Rodolfo Arena: Angelo Arena, 1910-1980) é maníaco por cadáveres, assassinatos e violações sexuais, e costuma atacar o cemitério local...



... e tem como assistente, um padre (Guará/ Guaraci Rodrigues, 1943-2006), que também é o coveiro local, e alerta: 'As coisas vão mal! Cuidado com o Barão!'.




  Duas garotas em uma relação lésbica (Helena Ignez e Lilian Lemmertz) se veem presas no calabouço sem paredes do casarão de campo do barão...





... enquanto na cidade, o  trem fantasma no parque de diversões roda...


Primeiro filme experimental colorido de Júlio Bressane (Júlio Eduardo Bressane de Azevedo, 1946, foto ao lado), rodado na casa do artista Elyseu Visconti. 
Não há uma história, apenas situações calcadas nos clichês clássicos dos filmes de terror. Horror e humor para lidar com o tema da insanidade: 'No final, todos saem de casa como ratos de laboratório escapando, invadem a cidade e contaminam o mundo'. 'Se falamos de terror, este filme trata do horror nacional, com Mojica Marins como emblema. Pode haver alguns toques de Corman e do horror inglês, mas é outro nível de horror. O que transformou o filme foi o local onde estávamos filmando, a casa de um pintor do século XIX, um receptáculo de luz. Quando cheguei e vi aquela casa, aquela luz, eu disse: 'Este é o filme. Este é o horror'. O significado do filme, seu apelo, deriva deste laboratório de luz' .

                      (J. Bressane, Festival de Cinema de Torino ) 




       https://www.youtube.com/watch?v=n0BjtnQ74Ik


"O Impossível Acontece" (1970) de C. Adolpho Chadler, Daniel Filho e Anselmo Duarte.




“O Acidente”  (de C. Adolpho Chadler)

 Dois sobreviventes de desastre aéreo encontram-se num quarto de hospital durante muito tempo, mas, um deles descobre que o outro nunca havia existido. 

 “Eu, ela e o outro”  (de Daniel Filho)

 Lúcia (Glória Menezes) mata o marido e elabora um plano macabro para se livrar do cadáver, e uma trama para responsabilizar o melhor amigo do marido por sua morte.


 “O Reimplante”  (de Anselmo Duarte)

Aristótles (Tião Macalé) é homem mulherengo que perde a virilidade ao ser atacado por sua mulher (Wilza Carla) empunhando uma navalha, que extirpa seu órgão. A solução virá de um reimplante de 'origem divina'.



Depois de "Incrível, Fantástico, Extraordinário" (1969), Chadler voltaria com outra antologia , agora com roteiro e co-direção dos famosos Anselmo Duarte (1936- 2009) e Daniel Filho (1937), e episódios ao estilo do seriado americano “Além da Imaginação” (Twilight Zone) com um tempero nacional, misturando suspense policial e fantasia, com comédia. Mídia perdida.

 

"Os Monstros de Babaloo" (1970) de Elyseu Visonti Cavallero



Uma família disfuncional e grotesca no comando de um mítico paraíso tropical ao sul do Equador. O industrial Sr. Badu, o empresário mais rico da ilha de Babaloo, é o produtor de sardinhas, bananas, velas e é o chefe do lugar - 'com punhos de ferro, rei do quiabo e do jiló'. Ele é casado, mas sua única preocupação é conseguir novas amantes. 



Sua esposa, Madame Bouganville (Wilza Carla, 1936-2001), divide seu tempo entre conseguir amantes, comer desesperadamente, e fazer compras. 




Ainda temos sua filha (Helena Ignez, 1942), a torturada empregada Frinéia (Zezé Macedo - Maria José de Macedo, 1916-1999), filhos retardados presos em galinheiros, um playboy desdentado, a luta pela herança familiar, e eventualmente assassinatos



Elyseu Visconti (Rio de Janeiro, 1939-2014, filho do pintor Eliseu Visconti, dono da casa do "Barão Olavo" de Bressane ), cria uma obra grotesca, trash e caótica, com variações burlescas do terror, e críticas a sociedade burguesa / classe média brasileira. Este filme tem a aparência e a atmosfera dos primeiros filmes de John Waters (mas é anterior), e foi proibido pelo Regime Militar da época. O elenco mistura atores e não atores, e o som foi gravado separadamente ,o que só amplifica a natureza 'Marginal' e demente do filme.




       https://www.youtube.com/watch?v=Hb1ZJ9fusOU


"A Possuída dos Mil Demônios" (1970) de Carlos Frederico Jordan ( Rodrigues )



Uma mulher pobre (Isabella Cerqueira Campos),  é atormentada por delírios, possuída por forças desconhecidas e torna-se tarada e agressiva – a 'Possessa de Jacarepaguá' – Ela passa, então, a seduzir homens de todas as idades para depois atacá-los. No entanto, suas ações apavoram a comunidade local conservadora, e chamam a atenção da polícia, que arma um plano para eliminá-la.


Dos muitos casos de filmes não preservados, esse é um dos casos mais 'trágicos', já que até o material de divulgação não é mais encontrado...


“O Macabro Dr. Scivano” (1971) de Raul Calhado e Rosalvo Caçador 



O Dr. Edmundo Scivano (Raul Calhado) , depois de uma carreira política fracassada, retorna a sua cidadezinha natal. Desacreditado, e alvo de zombarias de seus conterrâneos, apenas o caseiro José (Luis Leme) permanece seu amigo, e lhe indica um terreiro de macumba para encontrar respostas .




 Scivano faz um pacto com as forças do mal, e recebe de um espectro uma pepita de ouro toda noite, e em pouco tempo acha-se em condições de pagar suas dívidas.




 Mas, o médico se metamorfoseia num vampiro que ataca as  mulheres do povoado. Finalmente, o vampiro é abatido pelos tiros de um guarda, e diante de uma cruz se pulveriza. Psicólogos discutem uma possível paranoia de Scivano, o que vem a ser confirmado quando o delegado descobre um manequim feminino na cama do médico.




 Promovido na época como “O Primeiro filme brasileiro de Ficção Psico Científica” (?!), era na verdade uma tentativa de imitar Zé do Caixão, com o ator e co-diretor Calhado fazendo aparições públicas caracterizado como o seu personagem, e a codireção de Rosalvo Caçador, ator em "O Estranho Mundo de Zé do Caixão", e outros trabalhos de Mojica.





"As Noites de Iemanjá" (1971) de Maurice Capovilla




Sendo desprezada pelo marido, uma linda mulher (Joana Fomm) vai com o amante para uma pequena paia do litoral, onde assistem aos ritos de Iemanjá. 




Na manhã seguinte, o amante desapareceu, e a entidade das águas acabou possuindo a mulher, que se torna  extremamente sedutora ...



... e anda pelas praias totalmente vestida de branco,  despertando o interesse nos homens, para seduzi-los, e matá-los depois... 




Drama com suspense e fantasia inspirado na mitologia do candomblé, e baseado no conto 'Aquela que Vem das Águas', de Ida Laura. Maurice Capovilla (1936-2021) foi ator em "O Ritual dos Sádicos" (1969) de José Mojica Marins, e em 1970 realizou o premiado drama "O Profeta da Fome", com Mojica no papel principal de um pobre faquir brasileiro que se apresenta sendo crucificado vivo. 



      https://www.youtube.com/watch?v=jwoi15xAcuM



"Os Diabólicos Herdeiros" (1971) de Geraldo Vietri




Treze pessoas, vindas de diferentes partes do mundo, reúnem-se num castelo para receber sua parte na herança deixada por aristocrata inglês. Os convidados começam a desaparecer no interior do castelo, vítimas de assassinatos misteriosos...



.... sobrando apenas o herdeiro brasileiro e seus três amigos mulherengos, que desmascaram o assassino. Que, surpresa! É o mordomo... 



O famoso diretor de telenovelas Geraldo Vietri, reúne um grande elenco de atores, atrizes e comediantes (Tony Ramos, Bibi Vogel, Dênis Carvalho, Etty Fraser, Marcos Plonka, Canarinho...) para uma trama de terror, suspense e comédia, ao estilo dos 'old dark house' americanos.


 
O filme mistura todos os clichês do gênero com situações e piadas típicas dos programas humorísticos da TV... 





"O Homem-Lobo" (1971) de Raffaele Rossi



Durante o Natal em uma cidade do interior. O professor Rogério (Lino Braga) e sua esposa Maria (Claudia Cerine), socorrem uma mulher que está em trabalho de parto em um casebre, mas ela falece ao dar a luz a um menino. O garoto Roberto cresce e é internado num colégio distante. O professor tenta várias vezes visitar Roberto, mas é impedido pela esposa, que revela um ciúme doentio. Dez anos depois, o professor Rogério consegue transferência para lecionar no colégio onde estuda o filho adotivo. 



Ele descobre que sempre que surge a lua cheia...




... Roberto (o diretor e roteirista Raffaele Rossi)  sofre estranhas dores, e  transforma-se em um lobisomem que sai em busca de vítimas...



... deixando um rastro que acaba incriminando o seu pai adotivo pelo que acontece. Movido pelo sentimento paterno, o professor procura dissimular os fatos, aceitando que a culpa recaia sobre si, até o momento em que ele próprio sai em busca do seu atormentado filho para eliminá-lo...



O ítalo-brasileiro Raffaele Rossi (1938-2007), escreveu, dirigiu e estrelou essa fábula de horror questionando a autoridade paterna e a negligência. A produção começou a ser filmada em 1966, em Alterosas (MG) e Piracicaba (SP),  mas só chegou às telas em 1971. O primeiro filme de lobisomem nacional tem um roteiro bastante básico, e problemas com o elenco quase amador, mas, sendo uma produção estilo Boca do Lixo, é melhor do que o esperado. Hoje em dia o filme é mais conhecido pela participação de uma dupla de cantores infantis sertanejos, chamados: Xitãozinho & Xororó...que aparecem cantando em uma cena.


https://drive.google.com/drive/folders/1sU9QpAPuUsAsljOeOBtzKow-gUI-A3jO

 

" Fantasticon - Os Deuses do Sexo" (1971) de Tereza Trautman e  J. (José)  Marreco



- A Curtição (Tereza Trautman) - Um jovem toma drogas alucinógenas como forma de aguentar a pressão na época da repressão.

- Os Últimos (José Marreco) - Um homem é atropelado e em seguida conhece uma mulher que lhe concede poderes sobrenaturais

- Kelak, A Bruxa (de José Marreco) - Um rapaz é assombrado por uma voz misteriosa e acaba se apaixonando por uma feiticeira que não pode se relacionar com mortais.

 Longa de episódios de baixíssimo orçamento, na verdade a reunião de três curtas dos diretores estreantes reunidos. Mistura de drama, comédia, sobrenatural e ficção científica, que também está 'perdido'.




"Memórias de um Estrangulador de Loiras" (BR / UK 1971) de Julio Bressane




Em Londres, as memórias de um homem solitário e perturbado (Guará Rodrigues) que procura por mulheres louras em um parque, e as mata selvagemente...



Filme experimental escrito e dirigido por Júlio Bressane após seu exilio em Londres, em maio de 1970, por consequência das censuras e perseguições da ditadura militar. Sem diálogos, com planos longos, e com um ritmo repetitivo e frio, mostra uma sucessão angustiante de assassinatos de mulheres pelo serial killer, refletindo sobre os clichês do gênero...






"Nosferato no Brasil" (1971) de Ivan Cardoso




Um vampiro ( Torquato Neto), sai da Transilvânia para circular pelas praias do Rio de Janeiro, em plena luz de um sol - 'Onde se vê dia, veja-se noite' ...




...em busca de incautas garotas de biquíni para saciar a sua sede de sangue. De sensualidade. De água de coco...

 
 O poeta e jornalista Torquato Neto (1944- 1972) com a sua enorme capa preta, vive a criatura das trevas em versão Tropicalista, realizada pelo carioca Ivan Cardoso ( 1952  ) na bitola Super-8, em 27 minutos de experimentalismo Marginal misturando terror com humor...TERRIR!






"Finis Hominis- O Fim do Homem" (1971), e "Quando os Deuses Adormecem" (1972) de José Mojica Marins




 Um homem estranho (Joé Mojica Marins) sai do mar, nu.  Adotando a alcunha de “Finis Hominis” e  se vestindo com roupas coloridas e um turbante, ele passa a interferir em uma série de situações de injustiça que encontra na cidade. Finis causa espanto e fascínio por onde passa, chamando a atenção da mídia e das autoridades, até voltar para o lugar de onde saiu...um hospício.




Escrito por Marins e pelo seu habitual parceiro Rubens Francisco Lucchetti, Finis Hominis traz muitas marcas das obras mais famosas de Mojica, mas se afastando do terror. 




Finis apesar de parecer um personagem sobrenatural, é o avesso de Zé do Caixão - só querendo fazer boas ações em um mundo cruel. 







Na continuação de "Finis Hominis",  "Quando os Deuses Adormecem", o personagem volta ao manicômio de onde fugiu. Mas 'os deuses que regem o universo adormecem e o Mal instala-se na Terra', fazendo com que ele sai às ruas novamente para pregar a razão.




 Finis interrompe a guerra entre dois criminosos, roubando o filho de um deles, e fazendo-os trabalhar juntos. As pessoas em outra comunidade enlouquecem e decidem trazer Satanás de volta, comendo galinhas vivas, e bebendo o sangue delas direto do pescoço. 



Os praticantes vão até um cemitério onde planejam sacrificar uma mulher ao demônio, até que Finis Hominis impede tudo...


 

"O Lobisomem - O Terror da Meia Noite" (1972) de Elyseu Visconti Cavalleiro



Um milionário excêntrico (Wilson Grey), vive em chalé isolado na floresta e preside um culto de bebedores de sangue.  




Ele supostamente se transforma em lobisomem  (que mais parece um vampiro, já que só seus caninos crescem) nas noites de sexta-feira, e seduz e ataca moças hippies que se aventuram pelo local. 


No final o lobisomem é exterminado por uma figura mística assustadora chamada 'Branca Justiça'.






 Horror experimental, com roteiro, produção, direção e fotografia de Cavalleiro, e edição caótica e os diálogos beirando o surrealismo, típico dos filmes do Cinema Marginal. Filmado em 1972, foi exibido em mostras, mas lançado comercialmente somente em 1974, retornou ao circuito exibidor em 1979. Foi o primeiro papel principal do veterano e icônico Wilson Grey (Wilson Chaves, 1923- 1993), ator em mais de 200 filmes nacionais!





"Guru das Sete Cidades" (1972) de Carlos Bini



Grupo de motoqueiros, e jovens desocupados, liderados por um hippie a quem chamam de Guru (Otavio Terceiro), perambula pela região deserta do Piauí, conhecida como Sete Cidades, onde praticam rituais de magia negra.




 O motoqueiro Beto Pilantra ( Paulo Ramos) se envolve com Soninha (Rejane Medeiros), uma moça atraente, casada com um industrial milionário mais velho e conservador...



... que ela indica para ser sacrificado em uma cerimônia demoníaca...



Então, o homem é morto pelo culto numa simulação de assalto e, dias depois, Sonia volta e acaba sendo ela mesma, a vítima do sacrifício.




Mistura de 'teen exploitation', "Biker movie', suspense, terror e ...propaganda turística! Essa curiosa (mas enfadonha) produção tem origem quando o então governo do estado do Piauí resolveu investir em um filme que destacasse as belas paisagens naturais da região de Sete Cidades. Alguém então aprovou o projeto, que sim, tem MUITAS cenas com paisagens deslumbrantes, mas envolve uma seita satanista e sacrifícios humanos, inspirado nos crimes do guru-assassino americano Charles Manson !!!



       https://www.youtube.com/watch?v=mR71P11Bgcg


"O Diabo tem Mil Chifres" (1972) de Penna Filho



Os recém casados Zé Luiz (Rogério Dias) e Marinês (Sabrina Marchesini)  recebem por carta uma 'corrente'. Apesar de supersticioso, o casal não a passa adiante. Um dia, Zé Luiz descobre que a mulher o está traindo com um artista plástico  (Dirceu Conti).  Contudo, o pintor, apesar de seus quarenta anos, é um homem sedutor, e estabelece-se um triângulo amoroso, tal como as desgraças preditas pela 'corrente' como castigo de seu não cumprimento. O Diabo surge para Zé Luiz, fazendo-lhe uma estranha proposta para extinguir o castigo da omissão da 'corrente'. Ele reluta em aceitar, mas sentindo seu mundo ruir, enquanto o pintor faz um esboço de Marinês nua, Zé Luiz acende duas velas para o Diabo." 

                            (Guia de Filmes, 73/74)

 O Guia de Filmes 73/75 informa que o filme recebeu o certificado do INC em 1972, mas ficou retido na Censura Federal e foi liberado somente em 1977. Mídia perdida.


CONTINUA...

                                           




Fontes-

- Arquivos do autor


Publicações:


-  Maldito: A vida e a obra de José Mojica Marins, o Zé do Caixão (editora 34, 1998) de Ivan Finotti & André Barcinski

-  Medo de quê: Uma história do horror nos filmes brasileiros (Unicamp) de Laura Loguercio Cánepa

- Mondo Macabro (St. Martin Griffin, USA, 1998) de Pete Tombs

- Enciclopédia do Cinema Brasileiro (Sesc/SENAC 2012) de Fernão Pessoa Ramos & Luis Felipe Miranda

- Revistas GF- Guia de Filmes, e Filme Cultura (Embrafilme e Inst. Nacional de Cinema 1967-1977)





WEB:

- IMDB

- Wikipédia

- Canibuk - https://canibuk.wordpress.com/2011/11/06/estes-praticamente-estranhos-filmes-de-horror-nacional/

- Portal Brasileiro de Cinema - https://www.portalbrasileirodecinema.com.br/horror/extras-filmografia.php?indice=extras

- Cinemateca Brasileira- https://cinemateca.org.br/acervo/base-de-dados/

- Revista Filme Cultura -

 https://revista.cultura.gov.br/wp-content/uploads/2017/06/Filme-Cultura-n.61.pdf#page=35

- Revista Pesquisa Fapesp - https://revistapesquisa.fapesp.br/horror-a-brasileira/

- Revista Acrobata-  https://revistaacrobata.com.br/acrobata/artigo/o-horror-nao-horrivel-do-cinema-udigrudi/

- Facebook - Fábio Vellozo - https://www.facebook.com/fabio.vellozo.1

- Facebook- Filmoteca do Horror Brasileiro - https://www.facebook.com/horrorbrasileiro



Nenhum comentário:

Postar um comentário

HORROR...BRASIL : 8

  BRASIL... Sem o apoio da Embrafilme, CONCINE e Fundação do Cinema Brasileiro, fechados pelo infame governo de Fernando Collor de Mello (19...