Jesús Franco foi um cineasta extraordinariamente prolífico e altamente controverso, igualmente distante do cinema comercial (apesar de seus esforços) e do cinema de elite, e que gostava de se definir como um 'outsider' . Ao longo da sua carreira manteve-se fiel ao lema do seu amigo e realizador espanhol Luis García Berlanga , segundo o qual tudo o que é necessário para fazer cinema é '¡Una cámara y libertad!'.
Cinéfilo ávido, dotado de uma imensa cultura cinematográfica, sempre se distanciou tanto do cinema sério, como dos chamados filmes B tradicionais ou cinema Cult, como os seus filmes são geralmente classificados pela crítica. Assinou seus filmes com inúmeros pseudônimos, em sua maioria retirados do mundo do jazz, como Clifford Brown , James P. Johnson e David Khune (este último como escritor e roteirista), além do mais conhecido : Jess Franco...ou...Jess Frank...
Depois de "Justine and Juliet" , Harry Alan Towers propôs a Jesús Franco fazer um segundo filme baseado na obra do Marquês de Sade. Desta vez a escolha recaiu sobre a 'Filosofia no Boudoir' :
"Eugenie... the Story of her Journey into Perversion" / " La Filosofia nel Boudoir"/ "De Sade 70" ( De Sade 70, UK/Al/Esp 1970)
Uma jovem chamada Eugenie (Marie Liljedahl ) torna-se um brinquedo relutante em um jogo enlouquecedor de corrupção sexual quando Madame Marianne Saint-Ange (Maria Rohm) seduz o pai da jovem, convencendo-o a deixar Eugenie passar um fim de semana em sua ilha particular para se divertir e jogar. Marianne também convida seu assustador meio-irmão Mirvel (Jack Taylor ) para um fim de semana excitante juntos, e a dupla de irmãos enlouquecidos começa a drogar e corromper a jovem.
Eugénie vivencia, ou acredita vivenciar, três ritos de iniciação sádico-eróticos. Primeiro ela é deflorada por Mirvel.
Em seguida, ela é chicoteada por um grupo de convidados com fantasias de época , liderados pelo sinistro nobre Dolmancé (Christopher Lee, também o narrador da história).
Por fim ela mata Mirvel e, sob a orientação de Dolmancé e dos demais convidados, a própria Madame de Saint-Ange, extraindo-lhe o coração do peito...
Se "Justine e Juliet" foi um filme de época, relativamente fiel ao original e rodado com um orçamento considerável , "Eugenie..." foi concebido como uma trama contemporânea de erotismo, loucura e terror, e de baixo custo. Franco estava de volta a Espanha, e o filme foi rodado em Barcelona, com mudanças drásticas no elenco e roteiro, e muito improviso, sendo tecnicamente desleixado, apesar de fascinante.
O sadomasoquismo não foi o elemento que interessou Jesús Franco ao adaptar a obra do Marquês de Sade. Franco estava mais interessado nas visões de Sade sobre liberdade, poder e moralidade. Franco achava que as ideias de Sade eram importantes, mas ele podia ver claramente os perigos inerentes a essas ideias. Nos seus filmes, os personagens que vivem de acordo com a filosofia de Sade muitas vezes descobrem que as coisas acabam muito mal para eles...
https://www.tokyvideo.com/video/eugenie-1970
"El Proceso de las Brujas" / "El Juéz Sangriento"/ "Il Trono di Fuoco"/ "Der Hexentöter von Blackmoor" (O Juiz Sanguinário, Esp/It/Al 1970)
Inglaterra 1685. Sob o governo do Rei Jaime II, o juiz Jeffreys (Christopher Lee) é o Lorde Chanceler, e famoso pelo sadismo conduzido por seus torturadores e pela crueldade de seus julgamentos no tribunal.
Jeffreys condena Alicia Gray (Margaret Lee) à morte sob a acusação de bruxaria. Chama a atenção de Jeffreys que a irmã de Alicia, Mary (Maria Rohm), a quem ele também suspeita de bruxaria, está se relacionando com o filho do Lord Wessex, Harry Sexton (Hans Hess).
Jeffreys persegue Mary impiedosamente, e ao colocá-la sob seu controle, ele torna-se vítima de sentimentos de desejo por ela. Ao mesmo tempo, Harry encontra apoio de um grupo de rebeldes e decide levantar uma revolução contra a Coroa, e terminar com os crimes e torturas impostos pelo Juiz.
Aventura e terror histórico, onde Lee e Franco brigaram sobre a maneira como o notório personagem real Jeffries deveria ser apresentado: com o ator querendo uma abordagem mais precisa, enquanto Franco - é claro! - queria um retrato mais lascivo. Bem, os dois ganharam... mais ou menos. Lee desempenhou seu papel de maneira bastante firme, sem perceber as coisas sinistras, sangrentas e dementes que Franco acrescentaria mais tarde! Assim, o produto final é um drama histórico com nudez, sangue e muita tortura gráfica, que acabou lançado nos EUA com o absurdo título de "Night of the Blood Monster" !
Menção especial à sempre deslumbrante Maria Rohm, e além disso, o ator-fetiche de Franco, Howard Vernon vive o muito sádico Jack Ketch, o torturador-chefe…
https://archive.org/details/TheBloodyJudge1970German
"El Conde Drácula" / "Nachts Wenn Dracula Erwacht" / "Il Conte Dracula" (O Castelo do Conde Drácula, Esp/It/Al 1970)
Final do século XIX. O jovem advogado inglês Jonathan Harker (Frederick Williams) viaja de Londres para a Transilvânia para negociar uma propriedade com o misterioso Conde Drácula (Christopher Lee)...e descobre horrorizado que seu anfitrião é um vampiro...
"El Conde Drácula" foi uma produção diferente e ambiciosa de Harry Allan Towers, que escreveu o roteiro com seu pseudônimo Peter Welbeck. Foi a terceira adaptação oficial do "Drácula" de Bram Stoker (1897) e foi vendida com a noção de que seria a mais fiel a obra original - as versões anteriores, incluindo " Drácula", com Bela Lugosi (1931) e "Drácula - O Vampiro da Noite" da Hammer (1958) com Christopher Lee, alteravam consideravelmente o texto. Esse argumento certamente foi suficiente para atrair Christopher Lee para o projeto.
Filmado em Barcelona, e com algumas cenas rodadas na França e na Itália, apresentava um ótimo elenco : Herbert Lom (Dr. Van Helsing), Maria Rohm (Mina Murray), Soledad Miranda (Lucy Westenra), Klaus Kinski ( ótimo como o alucinado Renfield), Jack Taylor (Quincey Morris), e Paul Muller (Dr. John Seward) .
Certamente, entre a produção extraordinariamente prolífica de Jess Franco, o filme é um de seus trabalhos mais bem acabados- e 'tradicionais'. Os primeiros 15-20 minutos são alguns dos momentos mais atmosféricos da carreira de Franco como diretor – a viagem melancólica pela Transilvânia; as cenas com Jonathan sendo pego pela carruagem, e Drácula revelando ser o cocheiro para afastar lobos selvagens; os dois jantando em um salão vazio; a recitação apaixonada de Drácula sobre a história de sua família; e a própria aparência inicial do conde vampiro envelhecido - assim como no livro de Stoker.
Embora o orçamento estivesse acima da média do padrão de Franco, existem muitos elementos cênicos/efeitos especiais que são obviamente baratos: morcegos falsos, aranhas de plástico, cães fazendo a parte de lobos, etc. Contido na parte erótica, Jesús entrega uma visão da história de Bram Stoker mais poética, mesmo com seus muitos defeitos de produção...
https://www.dailymotion.com/video/x15qi80
Após as desventuras de produção de "O Juiz Sanguinário" e "Conde Drácula" , Franco se afastou do produtor Harry Alan Towers e seguiu o caminho do cinema independente de baixo orçamento, às vezes muito baixo. Foi seguido nesta aventura por Soledad Miranda (1943-1970), uma bela e talentosa atriz espanhola ( que morreria tragicamente num acidente de carro em 18 de agosto de 1970) ,então sua nova musa.
"Eugénie de Sade" /"Eugénie ex Happening" (De Sade 2000, Liech 1970)
Eugenie (Soledad Miranda), uma jovem bonita, mas tímida, mora com seu padrasto viúvo, Albert de Frenval (Paul Muller), um famoso escritor de histórias eróticas. Um dia, ela lê um de seus livros e seu poder a afeta tanto que começa a se sentir sexualmente atraída por ele, e passa a acompanha-lo em seu mundo sombrio de perversão sexual e... assassinato.
Trabalhando para uma produtora de Liechtenstein (de Marius Lasouer) Franco voltou a obra do Marquês de Sade fazendo uma adaptação e atualização moderna do conto "Eugénie de Franval" (1800). O filme foi realizado em 1970 e somente lançado comercialmente em 1973, e é comumente confundido com o outro seu "Eugénie". Apesar da carga erótica e da câmera indiscreta e voyeurística de Tio Jess (principalmente sob o corpo de Soledad Miranda - que assina como "Susan Korda' ), é um ótimo e sensível drama sobre as fronteiras entre o bem e o mal, e consegue evocar a atmosfera dos contos do Marquês de forma brilhante...
https://rarelust.com/eugenie-sex-happening-1974/
"Les Cauchemars Naissent la Nuit" / "Los Ojos de la Noche" ( Pesadelos Noturnos, Liech 1970)
Zagreb, Iugoslávia: Todas as noites Anne (Diana Lorys) faz um show de strip tease bizarro em uma pequena boate. Ela é observada por Cynthia (Collete Jack), que atrai a vulnerável dançarina para sua casa, com a promessa de transformá-la em uma estrela.
Logo Anne começa a ter estranhos pesadelos, e acordada, se sente em outro mundo, e acha que está enlouquecendo. O Dr. Paul Vigas (Paul Muller) é chamado para ajudá-la e confortá-la, mas, ela passa a acreditar que está cometendo os sangrentos assassinatos que vê em seus sonhos.
Na verdade, Anne é vítima de controle hipnótico de Cythia. Ela e o Dr. havia cometido um grande crime, e agora usam a jovem dançarina para eliminar seus antigos comparsas e testemunhas...
Um dama crime-noir com atmosfera onírica e de terror. Somente exibido originalmente na Bélgica, essa produção de orçamento zero (Franco admitiu que foi um de seus filmes mais baratos) é na verdade uma variação do enredo de "Miss Muerte" (1966 ), e utiliza cenas de dois outros filme inacabados de Franco- um com Paul Muller de 1969, outro com Soledad Miranda de 1970.
https://archive.org/details/NightmaresComeatNight
"Las Vampiras" / "Vampyros Lesbos - Erbin des Dracula" (Esp/Al 1970)
A jovem americana Linda Westinghouse (Ewa Stromberg) viaja para uma pequena ilha na Turquia para ajudar a Condessa Nadine Carody (Soledad Miranda) a resolver problemas legais com uma herança .
A Condessa é igual a alguém que aparece em estranhos e excitantes sonhos de Linda. No entanto, a Condessa revela que é uma vampira e passa a seduzir Linda e a beber seu sangue...
Após seu retorno para casa, ela aparate demência, e é colocada no asilo do Dr. Aldon Seward (Dennis Price).
Mais tarde, a condessa chega ao asilo para buscar Linda , e conhece o Dr. Seward, que admite que apenas tentou ajudar Linda para atrair Nadine, para que ela o transforma-se também em um vampiro. Nadine se recusa e manda seu servo Morpho (José Martínez Blanco) matá-lo...
Colaboração de Franco com o prolífico produtor 'B' alemão Artur Brauner, da Telecine Co., filmada na Turquia. Como a maioria das produções de terror de Jesus Franco do período, "Vampyros Lesbos" é um filme softcore filmado com pretensões artísticas - como uma peça de teatro surreal filmada com uma excelente fotografia com cores fortes e uma partitura musical 'futurista'. Fascinante, poderoso e uma obra prima do terror erótico.
A primeira metade da história é retirada diretamente da viagem de Jonathan Harker à Transilvânia em "Drácula". Após seu retorno, ela é colocada no asilo de Seward, onde Seward se funde com o personagem Van Helsing e Ewa Stromberg então assume o papel de Mina Harker. Existe até uma equivalente feminina de Renfield, interpretada por Heidrin Kussin, que, dada a interpretação lésbica do filme, oferece uma visão intrigante do personagem e de sua adoração peculiar por Drácula.' (Richard Scheib no site Moria Reviews)
https://archive.org/details/vampire-lesbos-1971
"Christina Princesse de l'Érotisme" / "Una Vergine tra i Morti Viventi" (A Virgem e os Mortos, Liech/It/Fr 1971)
A jovem Christina Benton (Christina von Blanc) recebe a notícia da morte misteriosa de seu pai (Paul Muller), que não conhecia pessoalmente, e vai para o sinistro e isolado castelo de sua família num local remoto, para participar da leitura do testamento.
Lá ela conhece seu tio Howard (Howard Vernon), sua tia (Rosa Palomar), a bela e sedutora Carmencé (a portuguesa Carmen Yazalde, creditada como Britt Nichols),e a jovem cega e misteriosa Linda (Linda Hastreiter)...
... além do bruto empregado Basilio (o próprio Jesús Franco), que fala com dificuldade e tem um comportamento estranho.
Christina sofre com pesadelos terríveis com mortos vivos, e mistura o tempo todo a realidade com pesadelos que envolvem a visão da misteriosa Rainha da Noite (Anne Libert), e mensagens de alerta de seu falecido pai.
Na extensa filmografia de Franco, nenhum sofreu tanto com a infinidade de versões alternativas quanto "A Virgin Among the Living Dead" . Originalmente concebido no início dos anos 70 sob o título "La nuit des étoiles filantes" , era em sua forma inicial um pequeno drama gótico, repleto de floreios bizarros de depravação, e uma atmosfera assustadora de melancolia e perda.
Infelizmente, essa não foi uma combinação fácil de vender, e ele foi renomeado como "Une Vierge chez les Morts Vivants", depois foi reformulado como um sexploitation sob o título "Christina, Princesa do Erotismo", com novas imagens de fantasia erótica não relacionadas inseridas, e ainda mais tarde, com cenas de zumbis esverdeados adicionadas (pelo diretor francês Jean Rollin) para atender às demandas do público por filmes com mortos vivos!
https://archive.org/details/AVirginAmongTheLivingDead1973
"Sie Tötetein in Ekstase" / "Mrs.Hyde" (She Killed in Ecstasy/ Ela Matou em Êxtase, Esp/Al 1970)
O jovem Dr. Johnson (Fred Williams) dedica sua vida à pesquisa de fetos humanos usando células animais. Quando ele leva os resultados de sua pesquisa a um comitê formado por um quarteto de médicos notáveis (Paul Muller, Howard Vernon, Jesús Franco e Ewa Strömberg), eles rejeitam sua pesquisa e o proíbem de continuar, destruindo seu laboratório.
Todas as tentativas de sua linda esposa, a Sra. Jonson (Soledad Miranda), de persuadir a junta médica para alterar sua decisão falham, e o Dr. Johnson comete suicídio.
Então, a perturbada viúva mantem o corpo de seu amado morto em sua cama, enquanto busca vingança, seduzindo cada membro do Conselho e matando-os um por um, durante ou depois do sexo...
Rodado na Espanha e em Portugal, esse thriller erótico de vingança é dominado pela presença de Soledad Miranda de ponta a ponta, com sua presença sensual e melancólica, mesmo quando está executando uma vítima. Howard Vernon é excelente como a primeira vítima da Sra. Johnson, um moralista pomposo que gosta de ser humilhado sexualmente.
Embora este filme tenha uma estrutura narrativa bastante convencional, ele ainda lida com um tema favorito de Franco- a confusão entre realidade e sonho. Quando seu marido morreu, a Sra. Johnson (nunca descobrimos seu primeiro nome ) perdeu toda a conexão com a realidade. Quando seu plano de vingança é concluído, ela coloca o cadáver do marido no banco do passageiro e joga seu carro de um penhasco – 'Estaremos reunidos na morte', ela proclama. Tragicamente, a realidade ecoaria a ficção: em agosto de 1970, em Portugal, Soledad Miranda morreria num acidente de carro com seu marido (um ex piloto de corridas) ao volante. Concluindo o trabalho em "The Devil Came from Akasava" (ver abaixo) , de Franco, ela estava a caminho de se encontrar com o diretor para assinar um contrato para mais filmes...
https://ok.ru/video/2192547252826
"Der Teufel kam aus Akasava" (El Diablo que Vino de Akasava, Esp/Al 1971)
Um cientista britânico encontra um mineral intensamente radioativo na selva Akasava, na América do Sul, que pode supostamente transmutar elementos e/ou transformar pessoas em zumbis (?) . Seu assistente é baleado, e ele desaparece, assim como a amostra do material colhido. Dado o valor estratégico do mineral, a Scotland Yard envia Jane Morgan (Soledad Miranda), uma sexy agente, para investigar. Ela conhece e eventualmente une forças com Rex (Fred Williams), sobrinho do cientista que também está preocupado com seu destino.
Diversos suspeitos, entre cientistas e autoridades são investigados pelo casal, incluindo o sinistro vilão Humphrey, vivido é claro, por Howard Vernon.
Uma aventura de espionagem e sci-fi vagamente baseada no romance "Keeper of the Stone" de Edgar Wallace, produzida por Artur Brauner, e filmada na Espanha e Portugal. Poderia ser um euro-spy tradicional, mas Tio Jess fez do seu jeito, transformando tudo em uma confusa mistura de citações, homenagens, cenas absurdas, sexo e nudez, e ainda separou um divertido personagem secundário para ele...
Foi o último filme da estonteante Soledad Miranda, e Franco ficou arrasado com a morte dela e, de muitas maneiras, sua ausência assombraria seus filmes nos anos seguintes...
https://rarelust.com/the-devil-came-from-akasava-der-1971/
CONTINUA.........
FONTES:
Livros:
- "Obsession- The Films of Jess Franco" de Lucas Balbo, Peter Blumensock, Christian Kessler & Tim Lucas (Graf Haufen & Frank Trebbin , Berlin/Al 1993)
- "Immoral Tales- European Sex and Horror Movies" de Cathal Tohill & Pete Tombs (St.Martin's Griffin, UK 1995)
- "The Sleaze Merchants- Adventures in Exploitation Filmmaking" de John Mc Carthy (St.Martin's Griffin, NY 1995)
WEB:
-IMDB
-Wikipédia
-Moria Reviews
- At the Mansion of Madness - http://atthemansionofmadness.blogspot.com/search/label/Jess%20Franco
- Franconomicon- - https://franconomicon.wordpress.com/
- https://robertmonell.blogspot.com/
- Last Road Reviews - https://lastroadreviews.wordpress.com/tag/jess-franco/
- Midnight Only - https://www.midnightonly.com/tag/jess-franco/
Novamente de uma escrita maestria a segunda parte do grande diretor espanhol Jesus Franco ,destes filmes descrito os que tenho em DVD :" O CONDE DRACULA" esse filme eu tenho ele um DVD alternativo ,já que mesmo não saiu aqui no Brasil ,ele saiu duas vezes em VHS uma TOP TAPE HOME VÍDEO ( Essa copia que aluguei em uma locadora no bairro em que eu morava , adorei o filme ,foi por causa deste filme que descobri que é Jesus Franco) outra pela BRAZIL HOME VÍDEO,infelizmente nunca consegui comprar ambas as copias para te-las, " PESADELOS NOTURNOS" tenho ele em DVD lançado pela Continental Home Vídeo, " VAMPYROS LESBOS " tenho ele tambem lançado pela Continental Home Vídeo, " A VIRGEM E OS MORTOS" tambem tenho ele em DVD lançado pela extinta Vinny Films , " ELA MATOU EM EXTASE" tenho ele em DVD lançado pela Continental Home Vídeo,pena que Soledad Miranda teve uma morte tão trágica para uma atriz que estava brilhando nas mãos dele ( Jesus Franco) acho que a parceira dele com ela duraria anos,como durou com o grande vilão dos seus filmes Howard Vernon,esse homem foi um grande ator só dele aparecer na tela como aquele olhar gélido e sinistro ,sabia ele que iria aparecer uma grande interpretação em qualquer filme ,ele era um monstro ,falta pessoas assim no cinema de hoje,esperamos a terceira parte que não será em 3 - D escrito de forma leve e de fácil compreensão e com esses frames maravilhosos dos filmes retratados .
ResponderExcluirUm abraço de Spektro 72